Sinal de alerta ligado
Após três jogos sem vencer no ano, Roger pede reação contra o Inter, amanhã, pelo Campeonato Brasileiro
O Palmeiras ligou o sinal de alerta. Após três jogos sem vencer na temporada (derrota e perda do título no Paulista para o Corinthians, empate com o Boca Juniors, pela Libertadores, e igualdade contra o Botafogo, no Brasileiro), o técnico Roger Machado já pede rápida reação do elenco palmeirense.
“Futebol requer respostas imediatas aos momentos de instabilidade. Sempre o próximo jogo nos dá oportunidade”, falou o treinador.
“Nesses três jogos [sem vencer] tivemos erros pontuais que nos levaram à perda do clássico [e do título paulista] e a não vencer os dois últimos. A luz de alerta é por se tratar do tamanho, da dimensão”, acrescentou.
Para tentar mexer com o ânimo de seus jogadores, o comandante vai promover algumas mudanças no time titular (leia mais abaixo).
Isso porque a resposta já terá de ser dada por seus atletas amanhã, pelo Brasileirão, contra o Inter, no estádio do Pacaembu.
“Estamos falando de três competições diferentes, Paulista, Libertadores e Brasileiro. A gente sabe que, em time grande, o título do campeonato estadual daria um jogo a mais de bônus contra pressão”, analisou Roger.
“Por isso, é natural, depois do terceiro jogo de instabilidade, que comecem a formular teses”, seguiu.
Durante a semana, logo após chegar ao terceiro jogo sem vencer, alguns conselheiros palmeirenses passaram a questionar o trabalho do comandante alviverde.
Além dos resultados não terem sido alcançados, a principal crítica é em relação a queda de produção. O Verdão apresentou um futebol apático nestes confrontos.
“O ambiente externo, a gente sabe, é que movimenta um pouco mais. Mas a pressão pelos resultados não pode interferir no dia a dia. E não interfere, porque a gente não permite”, falou Roger.
Paulistão pesou
Perder a final do Paulistão para o Corinthians, nos pênaltis, após derrota no tempo normal por 1 a 0, é visto pela comissão técnica, contudo, como um dos principais fatores para as reclamações em relação ao time.
“A final, por si só, é ruim perder. Pelo contexto, o rival [Corinthians] e tempo sem vencer o Paulista [desde 2008]. Se fosse só uma derrota não seria tão forte”, explicou o comandante.
O alto investimento também é visto como vilão para este momento de pressão.
“A relação do que se deve fazer [em campo] perto do que se contrata. São elementos para aumentar a pressão circunstancial em cima dos últimos três resultados”, finalizou Roger.