Brasil faz sua pior prova do século
País fica sem atletas no pódio após seis anos; Joziane termina em décimo e Ederson fica na 12ª colocação
A participação dos brasileiros na Corrida de São Silvestre foi decepcionante —o pior desempenho do século 21. Desde 2011, o país não ficava sem um lugar no pódio.
Entre as mulheres, Joziane Cardoso, de 32 anos, era considerada uma das favoritas. Ela foi a melhor do país, terminando na décima colocação. “Fiz boas provas em 2017 e obtive um lugar no pódio nas principais corridas do Brasil. Para mim foi bom fechar a São Silvestre como a primeira brasileira a chegar”, comentou a paranaense.
“Estou feliz. Sei que não é impossível vencer as africanas. No ano que vem, quero fazer mais treinos em altitude”, finalizou Joziane.
Giovani dos Santos, de 36 anos, e Franck Caldeira, de 34, eram considerados os principais atletas entre os homens com chance de pódio, mas ficaram longe do pelotão de frente.
Ederson Vilela, de 27 anos, foi o brasileiro melhor colocado —cruzou a linha de chegada em 12º. Mesmo fora do pódio, ele comemorou ter sido o destaque do país.
“Para ser sincero, estou feliz. Em 2016, eu fui o sétimo colocado, mas o segundo melhor brasileiro. Desta vez, fui o melhor. É verdade também que precisamos repensar as coisas. É muito ruim não ter nenhum brasileiro no pódio”, comentou.
“A gente precisa correr várias provas no ano para fazer um pé-de-meia e acaba chegando cansado. Mas isso não pode ser uma desculpa sempre”, complementou Ederson Vilela.