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Centrais querem ampliar seguro-desemprego

Representa­ntes da indústria e centrais sindicais cobram pacote para conter o desemprego no país

- (Larissa Quintino)

Sindicatos e representa­ntes de empresário­s irão levar ao governo federal uma proposta para ampliar o pagamento do seguro-desemprego para até sete parcelas. Hoje, funcionári­os demitidos sem justa causa podem receber até cinco parcelas do benefício.

Em reunião, a Fiesp (Federação da Indústria do Estado de São Paulo) e as centrais Força Sindical, UGT (União Geral dos Trabalhado­res), Nova Central, CSB (Central dos Sindicatos Brasileiro­s) e CTB (Central dos Trabalhado­res e Trabalhado­ras do Brasil) discutiram uma série de medidas a curto, médio e longo prazo para estimular a economia. A CUT (Central Única dos Trabalhado­res) não participou do encontro.

O aumento do seguro-desemprego está entre as pro- postas a serem aplicadas no curto prazo. Segundo o grupo, a duração atual do benefício é incompatív­el com o tempo que o trabalhado­r demora para conseguir outro emprego. “Isso daria um fôlego um pouco maior para as pessoas”, afirmou o presidente da Fiesp, Paulo Skaf.

As reivindica­ções serão apresentad­as no próximo dia 12 de setembro pelo grupo ao presidente Michel Temer.

Crédito

Centrais e indústria também têm outras propostas para o curto prazo: aumento da oferta de crédito para os empresário­s, aceleração da queda da taxa de juros e retomada de obras públicas.

Segundo o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves, o foco são obras de impacto, como do PAC (Programa de Aceleração do Cresciment­o) e do Minha Casa, Minha Vida. “Precisamos aumentar os empregos logo, e essas medidas podem ajudar”, avaliou.

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