Agora

Tribunal defende pagar R$ 504 mil a juiz

- (FSP)

O presidente do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, desembarga­dor Rui Ramos, deu explicaçõe­s ontem ao corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, sobre os pagamentos superiores a R$ 100 mil para 84 juízes do Estado no mês de julho. Um deles chegou a receber R$ 503,9 mil.

O TJ afirma que os pagamentos se referem a passivos relativos ao trabalho dos juízes de 2004 a 2009. Naqueles anos, segundo o tribunal, a corte deixou de pagar diferenças salariais a juízes que atuaram fora de suas comar- cas ou em outras instâncias.

O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) informou na última terça-feira que Noronha tinha aberto um pedido de providênci­as para suspender pagamento de passivos aos magistrado­s até que os fatos fossem esclarecid­os.

“Preferi vir pessoalmen­te ao ministro Noronha para explicar os pagamentos de passivos aos magistrado­s em Mato Grosso”, disse Ramos após deixar o CNJ (Conselho Nacional de Justiça), em Brasília. “Deixamos toda a nossa contabilid­ade financeira aberta para que o CNJ possa verificar. Não houve má-fé ou dolo nesses pagamentos. Se algum erro for encontra- do, será por falha no detalhamen­to”, disse.

Segundo Ramos, a decisão de pagar todos os passivos evita o aumento da dívida do Judiciário de Mato Grosso.

“Como gestor não posso aumentar esses passivos. Por isso fizemos um levantamen­to rígido e detalhado dessas dívidas.”

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