Aulas nas escolas do Estado começam em 15 de ffeevveerreeiirroo
Início do ano letivo em 2016 foi adiado em duas semanas depois da suspensão da reorganização
A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo decidiu adiar em duas semanas o início do ano letivo de 2016. O primeiro dia de aula, que ocorreria em 1º de fevereiro, foi remarcado para o dia 15 do mesmo mês. O motivo é o adiamento da reorganização escolar, anunciado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), no dia 4.
Inicialmente, a reestruturação estava prevista para o ano que vem. Ela incluía o fechamento de 94 escolas e a transformação de alguns colégios em ciclo único (só ensino médio, por exemplo), com a transferência de 311 mil alunos no total.
A secretaria diz que a mudança do início do ano letivo é necessária para que sejam feitas adaptações. Entre elas estão a logística de distribuição de merenda e kit de material escolar, além da compra de produtos de higiene e material de escritório por parte das escolas. Também é preciso refazer contratos de limpeza e segurança.
As matrículas de alunos que iriam mudar de escola estão garantidas nos colégios atuais. A inscrição é automá- tica. A partir do dia 5 de janeiro, os pais poderão verificar, pela internet, se a matrícula está correta.
Todos os alunos que haviam pedido transferência para outras unidades de ensino deverão refazer a solicitação. O novo período vai de 5 a 11 de janeiro. Para saber se a transferência foi efetivada, será verificar entrar no site da secretaria a partir do dia 22 do mesmo mês.
A reposição de aulas nas escolas que foram ocupadas deve ocorrer entre dezembro e janeiro de 2016. Ontem, havia 105 escolas ocupadas por alunos no Estado. Esses colégios vão definir um calendário de reposição de au- las. Segundo o governo, estão garantidos os 200 dias letivos para os estudantes das unidades ocupadas.
No caso dos professores, o período de atribuição de aulas será do dia 1 ao dia 5 de fevereiro (veja quadro).
Goiás
Assim como em São Paulo, estudantes do ensino médio de Goiás vêm ocupando escolas estaduais. Desde a última quarta-feira, três unidades registraram ocupação por alunos da rede pública contrários ao plano do governador Marconi Perillo (PSDB) de transferência da gestão das escolas para as OS (Organizações Sociais).