Atletas aprendem sobre efeitos da dopagem no desporto
Uma acção de formação e educação sobre o antidoping foi promovida hoje (sábado), nesta cidade, pelo Ministério da Juventude e Desportos, com o objectivo de elucidar atletas e agentes desportivos sobre os efeitos negativos da dopagem.
A iniciativa visou ainda promover a abstenção do uso de drogas ou quaisquer substâncias que confiram resistência ao desportista no acto da competição.
Em algumas horas, agentes desportivos foram elucidados sobre a lei antidopagem no desporto, além de incentivados para a prática do desporto e obtenção de vitórias justas. Na ocasião, o director do Centro Nacional de Medicina no Desporto, J oão Mulima, que foi o prelector, explicou vários aspectos sobre a dopagem, nomeadamente, por via oral ou injectável, bem como as formas de testagem do doping no atleta (através da urina ou do sangue).
Afirmou que os exames têm pouca probabilidade de falha, devido à eficiência da tecnologia em uso a nível do mundo. Fez saber que o exame antidoping é obrigatório e regular, razão pela qual a não comparência do atleta ao local de teste, a resistência ou outros argumentos evocados para a não realização são negados, dando lugar a consideração de teste positivo.
Caso tal ocorra, a pessoa em causa fica fora da competição e sujeita a outras penalizações, incluindo abandono temporário da prática desportiva. Por sua vez, o chefe de Departamento Provincial dos Desportos, Neves Vunge, destacou a necessidade de expansão das normas internacionais sobre o doping no desporto, daí a estratégia do Ministério de tutela de alertar para a não violação dos acordos entre as organizações internacionais.
Realçou ser intenção que todo o atleta pratique um desporto justo e limpo e de igual para igual, com verdade desportiva, descartando o consumo de substâncias activas, pois para além desta lisura, esta postura também previne a saúde do atleta.
A formação, enquadrada nas comemorações do dia Nacional do Desporto, assinalado em 23 deste mês, contou com representantes de clubes, associações desportivas, profissionais de saúde, jornalistas desportivos, professores de educação física, treinadores e médicos especialistas.