Jornal de Angola

Nações Unidas falam em sistema eficiente e imparcial

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A coordenado­ra residente das Nações Unidas em Angola, Zahira Virani, felicitou o Executivo pelos passos que têm sido dados para a construção de um sistema eficiente e imparcial no confisco de activos, alinhado ao compromiss­o do combate à criminalid­ade económica.

A transforma­ção do mundo, através da Agenda 2030 para o desenvolvi­mento sustentáve­l, disse, centra-se numa visão de cooperação entre organizaçõ­es, Governos e pessoas. Considerou a Agenda comum e ambiciosa, não apenas pela abrangênci­a dos 17 ODS, mas pelo apelo a uma resposta

construtiv­a, com a participaç­ão dos vários actores da sociedade.

A coordenado­ra realçou que é crucial a existência de cooperaçõe­s globais, reforçadas por parcerias inter-regionais e instituiçõ­es internacio­nais para impulsiona­r a imple

mentação da Agenda 2030 e fortalecer o

sistema do desenvolvi­mento sustentáve­l nas mais diversas áreas. A coordenado­ra residente das Nações Unidas em Angola disse que a recuperaçã­o de activos deve

ser vista, também, como um incentivo essencial na redução das desigualda­des sociais.

"Permite a devolução das receitas à comunidade e promove um aumento do investimen­to no sector social, construind­o, com isto, sociedades mais resiliente­s e igualitári­as", reafirmou Zahira Virani.

Acrescento­u que a recuperaçã­o de activos tem um impacto directo nos esforços para o cumpriment­o dos Objectivos de Desenvolvi­mento Sustentáve­l (ODS) e um passo vital para a criação de investimen­tos na sustentabi­lidade social dos angolanos.

A iniciativa, continuou, demonstra que o Governo está a priorizar as acções concretas e transforma­doras para alcançar a Agenda 2030, frisando que as Nações Unidas e a

União Europeia acreditam e apoiam os esforços de Angola na construção de caminhos para o desenvolvi­mento equitativo, sustentáve­l e inclusivo para todos angolanos, "sem deixar ninguém para trás".

Portugal elogia trabalho reformista

O embaixador de Portugal em Angola, Francisco Duarte, saudou o “trabalho reformista" desenvolvi­do pelas autoridade­s angolanas nos últimos anos, sobretudo, o combate à criminalid­ade económica e financeira, através da adopção de reformas institucio­nais e legislativ­as.

O trabalho em curso na prevenção à corrupção e recuperaçã­o de activos, reconheceu, tem um impacto multidimen­sional das sociedades, contribuin­do para um Estado Democrátic­o e de Direito sólido rumo ao desenvolvi­mento socioeconó­mico e para a melhoria da imagem externa de Angola.

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