Desportos individuais deram mais alegrias
As modalidades individuais mostraram, no ano passado, óptima performance e os resultados dão razão à corrente que defende maior aposta nos desportos não colectivos.
No jiu-jitsu, Angola conseguiu espaço na arena internacional, embora, no global, tenha ficado em 38º lugar no ranking internacional.
O país conquistou duas medalhas de prata no Campeonato do Mundo, por intermédio de Hélio Caio, nos + de 63 KG, e Heliane Caio, nos 55 KG, estilo brasileiro do escalão júnior.
Em Outubro, os nadadores angolanos foram à “ribalta” ao ocupar, pela primeira vez, a terceira posição do Campeonato Africano de Natação, em Accra (Ghana), onde a selecção nacional totalizou 143 pontos, mercê da conquista de seis medalhas de bronze, quebrando o jejum de nove anos sem medalhar.
No hóquei em patins, o angolano José Gamboa foi eleito, este mês de Dezembro, vice-presidente da World Skate África, para a zonal Sul.
Nas competições internas, o Petro de Luanda conquistou a Supertaça João Garcia, enquanto a Académica de Luanda levou para casa a Taça de Angola e o Campeonato Nacional.
Pelo segundo ano consecutivo, devido à pandemia da Covid-19, Angola não viu os escalões de formação nas mais distintas modalidades a competir em provas internas.
Nesta modalidade, parece que Angola está conformada com a condição de “eterna” campeã africana.
No desporto adaptado, Angola, mais uma vez, ficou no pódio (terceiro lugar) do Campeonato Africano de futebol, que decorreu na Tanzânia, apesar de não ter revalidado o título.
No capítulo das infraestruturas, os estádios 11 de Novembro (Luanda) Ombaka( Benguela) Tundavala ( Huíla) e Chiazi( Cabinda) foram encerrados para competições africanas, decisão tomada pela Confederação Africana de Futebol ( CAF).
Esses estádios só deverão reabrir caso cumpram com as orientações do órgão reitor da modalidade no continente.