Presidente no Uíge
A chegada, ontem ao Uíge, do Presidente da República, João Lourenço, para uma visita de trabalho, constitui um passo na direcção esperado acompanhamento, avaliação e orientações a serem baixadas, para o desenvolvimento do território.
A recepção calorosa de que foi alvo por parte da população, ao lado das reacções de regozijo manifestadas por populares ouvidos pela Rádio Nacional de Angola, acaba sempre por encorajar os esforços do Executivo, de alimentar a ideia de governação de proximidade e de animar a todos.
A presença do Presidente, no quadro das iniciativas que tem demonstrado, com as viagens de trabalho a várias províncias, tem um impacto significativo na aproximação que se quer permanente e necessária entre governantes e governados. E o Mais Alto Magistrado da Nação tem procurado corresponder com estas aspirações das populações.
No extremo centro Norte de Angola, Uíge é uma província com forte potencial económico, com gente dedicada ao trabalho à semelhança das restantes dezassete províncias e cuja governação local, tal como em todo o país, precisa de fazer jus ao slogan de Agostinho Neto, segundo o qual "o mais importante é resolver os problemas do povo".
O Presidente João Lourenço, no Uíge, foi também ao encontro do povo para reafirmar o compromisso do Executivo na contínua materialização da sua agenda, em que consta, como era de esperar, a criação de condições para fazer avançar a província.
Ao conceder audiências às entidades religiosas, às autoridades tradicionais, aos jovens e aos empresários, não há dúvidas de que o Presidente vai, por via daquelas importantes individualidades, familiarizar-se com as aspirações e expectativas das populações. Acreditamos que, destes, o Chefe de Estado vai, igualmente, ouvir o que pensam, vai levar deles sugestões importantes e, cremos ainda, que vai transformar o testemunho dos entes a serem ouvidos em vector do processo de formulação de decisão política com incidência na governação do Uíge.
Tal como tinha prometido, no seu discurso de tomada de posse, o Presidente João Lourenço tem procurado manter a sua governação muito próxima do cidadão, como pressuposto para que se efectivem a inclusão, a participação e a eficácia. As populações devem ser partícipes activas do processo de governação, em vez de meras receptoras do produto acabado, fruto das decisões e medidas em que as mesmas precisam de ser igualmente engajadas.
Com as passagens pelo futuro Centro Tecnológico da província e, depois, pela Feira Agrícola, que estará montada no centro da cidade, a mensagem que o Presidente pretenderá passar à juventude é clara na medida em que as duas realidades representam importantes segmentos em que os jovens deverão se fazer presentes por iniciativa e mérito.