Aznaide e Carolina prontas para a segunda ronda
As duas jogadoras cumpriram a quarentena de 48 horas e após testarem negativo integraram a Selecção Nacion
Carolina Morais e Aznaide Carlos, ponta e lateral direita, estão aptas para a segunda jornada do Grupo C, da 24ª edição do Campeonato Africano das Nações (CAN) em andebol sénior feminino, onde Angola defronta o Congo, desafio marcado para domingo, no Palácio dos Desportos de Yaoundé, Camarões.
Segundo o seleccionador nacional, Filipe Cruz, as duas jogadoras integraram ontem o grupo de trabalho, após testes negativos à Covid-19 e cumprirem a quarentena institucional de 48 horas.
“Já foram testadas. Felizmente estão prontas para jogar. É sempre uma maisvalia contar com todas as atletas. Ambas querem dar o contributo em prol da equipa. Apesar das dificuldades normais deste tipo de prova, o estado de espírito do grupo é bom”, sublinhou o treinador.
Solicitado a avaliar a ronda inaugural do campeonato, onde evolui a elite africana do andebol, Filipe Cruz explicou: “confesso que, atendendo ao desnível das partidas da primeira jornada, pouco ou nada deu para ver. E quando assim é, não tenho sequer interesse em ver. Mas ainda assim, temos o scouting ( vídeos) dos jogos. A nossa maior atenção recai para a próxima fase, ou seja, aqueles desafios de maior grau de dificuldade. Por outro lado, as selecções vencedoras merecem a nossa atenção”.
À semelhança de Angola, Camarões, Congo Democrático e Senegal são apontados como favoritos à conquista do título. Indagado sobre o conhecimento sobre aquelas selecções, o treinador reconheceu que podem dar muito trabalho, mas garantiu a prontidão do grupo.
“Devemos ter as quatro em atenção, incluindo a Tunísia. Normalmente, os processos de renovação exigem algum tempo e depois ver o resultado. Se estás confiante e treinas bem, essas situações não se colocam. Vamos aproveitar a primeira fase e sentir a pulsação de como será o resto da competição. Ter uma visão clara de como estamos na realidade, e somos encarados pelos adversários”, esclareceu.
Uma coisa é termos confiança dentro do campo, acrescentou o seleccionador, e as concorrentes olharem com algum receio. “Outra é dentro do campo mostrarmos que não estamos a 100 por cento. Por isso, é importante deixar bons indicadores nos primeiros encontros, ou seja, que de facto estamos no nosso melhor ou a seguir para o rumo ideal”.
Depois da vitória estrondosa na jornada inaugural, por 39-14, diante de Cabo Verde, as Pérolas projectam o desafio frente às congolesas. Ontem, para o Grupo B, o Congo Democrático defrontou o Quénia e Camarões mediu forças com a Nigéria.
Hoje, a ronda reserva os encontros Madagáscar Tunísia e Guiné- Senegal, ambos para o Grupo A, e Cabo Verde - Congo para o A. Filipe Cruz tem à disposição um grupo onde se destaca a mescla entre veteranas e novatas. Teresa Almeida “Bá”, Helena de Sousa e Paulina da Silva (guarda-redes), Albertina Kassoma e Liliana Venâncio (pivôs), Helena Paulo, Isabel Guialo “Belinha” e Marília Quizelete “Inglesa” (centrais), Juliana Machado, Carolina Morais e Natália Kamalandua (pontas direita), Vilma da Silva, Natália Bernardo e Dalva Peres (pontas esquerda),wuta Dombaxi e Aznaide Carlos (laterais direita), Stélvia Pascoal e Magda Cazanga (laterais esquerda).
“Vamos aproveitar a primeira fase e sentir a pulsação de como será o resto da competição. Ter uma visão clara de como estamos na realidade, e somos encarados pelos adversários”