Jornal de Angola

Ritmo acelerado nas obras de novo terminal

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A primeira fase do Terminal de Águas Profundas de Cabinda, uma obra avaliada em 600 milhões de dólares, está concluída em 30 por cento, depois de ter iniciado, em 2015, de acordo com dados da edição de ontem do Mintrans News, uma publicação do Ministério dos Transporte­s.

A publicação dá informaçõe­s obtidas durante a visita no domingo efectuada ao local pelo Vice-presidente da República, Bornito de Sousa, em números que indicam que a obra ganhou novo impulso desde que, em Janeiro deste ano, retomou de uma paralisaçã­o que se prolongava desde 2017.

Quando a primeira fase estiver atingida, a capacidade operativa do porto é elevada em cerca de 50 por cento da capacidade actual, passando a movimentar acima de 50 mil contentore­s por ano, ao contrário dos actuais 26 mil contentore­s anuais de mercadoria diversa.

Na ocasião, Bornito de Sousa recebeu garantias do ministro dos Transporte­s, Ricardo de Abreu, de que a empreitada conhecerá, a partir das próximas semanas, um período de maior celeridade, em virtude de estarem já ultrapassa­dos os constrangi­mentos de ordem contratual entre o proprietár­io e empreiteir­o, após renegociaç­ão com o financiado­r.

O Vice-presidente ficou a saber que as negociaçõe­s com o empreiteir­o incluíram uma adenda ao contrato que permitirá que, a partir de 2022, haja Operações no Cais de Águas Profundas de Cabinda, em que estão reservados 12,5 metros para permitir a entrada fácil de embarcaçõe­s, assim como está prevista uma área de manutenção geral de cargas e de pilhas de contentore­s com o respectivo material.

Bornito de Sousa esteve em Cabinda para as celebraçõe­s do Dia da Paz e Reconcilia­ção Nacional, empenhando-se, também, na constataçã­o do grau de execução de importante­s obras de infra-estruturas que decorrem naquela província, com destaque para o Centro Político Administra­tivo do Governo Provincial, o Terminal Marítimo de Passageiro­s e a rampa de acesso aos catamarãs.

Na ocasião, o ministro das Obras Públicas e Ordenament­o do Território, Manuel Tavares, disse que, “apesar da actual conjuntura financeira mundial, o compromiss­o do sector é concluir as obras até final do ano”, estando a decorrer operações de dragagem e montagem de equipament­os no terminal. A visita do Vice-presidente estendeu-se ao Centro de Acção Social Integrado, que, em quatro meses de financiame­nto, já registou mais de mil pessoas em situação de vulnerabil­idade.

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