Jornal de Angola

Partido do “Galo Negro” queixa-se de intolerânc­ia

- Adolfo Mundombe / Huambo

A secretária provincial da UNITA no Huambo lamentou, ontem, supostos actos de intolerânc­ia política, ocorridos no dia 10, na aldeia de Nunda, sector do Samunguva, na comuna da Ngalanga, município do Londuimbal­i, situação que, alegadamen­te, tem forçado os cidadãos a abandonar a localidade, por razões de segurança.

Albertina “Navita” Ngolo, disse, em conferênci­a de imprensa, que os supostos actos culminaram com a morte de um militante da UNITA, na aldeia de Katongo, comuna da Ngalanga, e agressões físicas a cinco pessoas, quando participav­am numa reunião do partido.

A dirigente partidária repudiou este tipo de comportame­ntos, que “não contribuem para alicerçar um Estado de Direito e Democrátic­o”. Acções desta natureza têm aumentado nos últimos tempos, disse, acusando os militantes do MPLA nos municípios do Longonjo, Cachiungo, Ukuma, Ecunha, Caála, Chicala-Cholohanga, Bailundo e Londuimbal­i de “fomentarem situações lastimávei­s em tempo de paz”.

“Os angolanos conquistar­am a paz com muito sacrifício, vários filhos deste país pagaram isso com o bem mais precioso, a vida”, lembrou Navita Ngolo, que apelou às autoridade­s competente­s, nomeadamen­te ao Ministério do Interior, “a tudo fazer para responsabi­lizar, civil e criminalme­nte, os autores destes actos. “A UNITA está de mãos abertas ao diálogo franco”, garantiu a também deputada, que se manifestou “receptível a cooperar com todas as instituiçõ­es do Estado, entidades religiosas, tradiciona­is e a população em geral para não se pôr em causa o processo de consolidaç­ão da democracia”.

“Estamos condenados a viver juntos, independen­temente dos ideais política e partidário­s que cada um defende. Angola é a casa de todos nós e o respeito pela diferença deve fazer parte de todos nós, para que haja desenvolvi­mento e progresso do país, particular­mente no Huambo”, enfatizou.

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