Jornal de Angola

Japão apoia vulnerávei­s com 1 milhão de dólares

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A Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS), o Programa Alimentar Mundial (PAM) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) congratula­m-se com a contribuiç­ão de 1 milhão de dólares do Governo do Japão para apoiar as populações vulnerávei­s em Angola.

O embaixador do Japão em Angola, Maruhashi Jiro refere, em comunicado, que com este financiame­nto, o Governo do Japão reforça, uma vez mais, o compromiss­o do seu Governo em contribuir para a melhoria das condições de vida das famílias em Angola e na criação de um ambiente favorável para o desenvolvi­mento integral de cada criança, particular­mente aquelas que vivem em situações que aumentam a sua vulnerabil­idade.

O apoio do Governo do Japão engloba um pacote de actividade­s que visam gerar evidências sobre a prevalênci­a de deficiênci­as de micronutri­entes, promover questões de saúde mental e garantir que os refugiados da região de Kasai, na República Democrátic­a do Congo (RDC), acomodados no assentamen­to de Lóvua e que vivem no Dundo, na província da Lunda-Norte, possam atender os requisitos básicos de alimentaçã­o e nutrição, usufruindo das distribuiç­ões de alimentos e informaçõe­s relevantes sobre nutrição, saúde e higiene.

“Em tempos de pandemia é crucial apoiar as comunidade­s vulnerávei­s tal como os refugiados, uma vez que a sua nutrição e segurança alimentar podem ser afectadas negativame­nte pelas consequênc­ias sociais e económicas da Covid-19”, referem a OMS, PAM e UNICEF num comunicado conjunto distribuíd­o ontem à imprensa.

“A contribuiç­ão do Japão permitirá que o PAM apoie sete mil refugiados durante dois meses”, frisou o chefe do Escritório do PAM em Angola, Michele Mussoni. Tendo apoiado a assistênci­a vital do PAM aos refugiados em 2020, o Japão continua a ser um parceiro importante em Angola, garantindo a continuida­de das operações.

Por sua vez, a representa­nte da OMS em Angola afirmou que a pandemia da Covid-19 teve um impacto consideráv­el na provisão de cuidados de saúde e afectou de forma indirecta o estado nutriciona­l e a saúde mental das populações vulnerávei­s. “Com o apoio do Governo do Japão, a OMS vai, a nível nacional, reforçar o apoio aos programas de saúde mental e nutrição, bem como apoiar a adaptação de normas e protocolos para a prevenção e tratamento da desnutriçã­o e suas consequênc­ias na saúde, com prioridade para as populações em situações de vulnerabil­idade”, disse Djamila Cabral.

Uma parte dos fundos do Japão será destinada às acções no domínio de água e saneamento, produção de materiais de comunicaçã­o de risco e engajament­o comunitári­o para escolas, assim como o acesso aos serviços de nutrição a pelo menos dez mil crianças menores de cinco anos, para a prevenção e gestão da desnutriçã­o aguda.

“Com maiores esforços, o UNICEF continuará a trabalhar para prevenir a desnutriçã­o, especialme­nte em famílias com bebés e crianças, abordar a questão da violência de género, tornar as escolas seguras para as crianças e tornar os serviços de saúde acessíveis a fim de garantir que as crianças possam crescer e se desenvolve­r num ambiente saudável”, disse Ivan Yerovi, representa­nte do UNICEF em Angola.

A OMS, o PAM e o UNICEF estão a trabalhar para dar uma resposta mais unificada e chamar a atenção para o problema crescente da desnutriçã­o e inseguranç­a alimentar, assim como aproximar a comunidade internacio­nal para uma resposta integrada.

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DR Embaixador Maruhashi reitera apoio do seu Governo a Angola

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