Nada travará a Justiça no combate à corrupção
Aquilo que este Jornal não se tem cansado de divulgar, sobre os males que a corrupção endémica causaram ao desenvolvimento económico e social do país, foi confirmado, sábado, pelo Presidente João Lourenço. Embora o tenha feito na qualidade de presidente do MPLA, o partido que sustenta o Governo e lidera o combate à corrupção no país, João Lourenço foi profundo e verdadeiro na descrição feita sobre o actual estado da Nação. Disse, sem tergiversar, que o país tem, hoje, uma melhor apreciação da gravidade, seriedade e profundidade do “abismo cavado pela corrupção em Angola”. O líder do partido no poder, que falava por ocasião dos 64 anos da fundação do MPLA, reafirmou que o combate à corrupção e à impunidade não é retórica, como algumas forças de bloqueio procuram fazer crer, é para levar a sério. O actual líder do MPLA, que desencadeou todo este processo de levar à Justiça todos os que fizeram do erário propriedade privada, reiterou a vontade e determinação de trabalhar, com todos os angolanos, para acabar com a corrupção e a impunidade, que considerou “inimigos comuns”. Garantiu, por outro lado, que o combate à corrupção está a ser feito com transparência e imparcialidade, considerando que o MPLA não tem de envergonhar-se por estar a realizar este processo. Antes pelo contrário, com esta postura de coragem e de total transparência, só tem de se orgulhar e andar de cabeça cada vez mais levantada, demonstrando que só PLA tem essa estatura moral e capacidade de sair desta luta cada vez mais fortalecido, coeso e galvanizado, para vencer todos os desafios que se avizinham. João Lourenço assegurou que força alguma de bloqueio afrouxará o combate aos assaltantes dos cofres públicos e que tomaram como seus, a custo zero, os mais importantes sectores da economia nacional, espalhando a mensagem de que, com esta exposição (julgamento dos assaltantes dos cofres públicos), o MPLA sairá prejudicado nas próximas eleições. Nada travará a força da razão e da justiça no combate à corrupção e à impunidade.