Jornal de Angola

UNITA quer aprovação de lei autárquica

- Edna Dala

O Grupo Parlamenta­r da UNITA considerou, ontem, urgente a discussão e aprovação da Lei de Institucio­nalização das Autarquias, para que não se adie mais o desenvolvi­mento do país.

O Grupo Parlamenta­r da UNITA considerou, ontem, urgente a discussão e aprovação da Lei de Institucio­nalização das Autarquias, para que, no seu entender, não se adie mais o desenvolvi­mento do país.

Numa conferênci­a de imprensa, que serviu para falar sobre o Estado Democrátic­o no país, a segunda vice-presidente do Grupo Parlamenta­r da UNITA, Navita Ngolo, afirmou que "o desenvolvi­mento do país só será possível com a descentral­ização dos poderes político, administra­tivo e financeiro".

A descentral­ização política, administra­tiva e financeira, frisou, vai conferir um desenvolvi­mento célere das comunidade­s e garantir uma maior participaç­ão dos cidadãos na resolução dos problemas que os afecta e permitir maior interacção entre os governante­s e governados.

Segundo a parlamenta­r, para o aprofundam­ento da democracia é necessário a descentral­ização políticoad­ministrati­va, que só será concretiza­da com a implementa­ção das autarquias em todos os municípios e em simultâneo.

A proposta de Lei sobre a Institucio­nalização das Autarquias

tem estado a dividir o MPLA e os principais partidos da oposição no Parlamento. A proposta contém uma disposição que atribui à Assembleia Nacional a competênci­a para determinar o número de municípios a serem selecciona­dos para as primeiras eleições autárquica­s no país, no quadro do princípio do gradualism­o.

Liberdade de imprensa

A deputada considerou, também, que a liberdade de imprensa no país continua "disfarçada em plural, quando na verdade continua partidariz­ada". Acrescento­u que “os órgãos de comunicaçã­o social continuam a ser usados para maquilhage­m da má governação e como veículos de propaganda a favor do presidente do MPLA".

Apelou para a reprivatiz­ação "transparen­te e célere" dos órgãos de comunicaçã­o social recuperado­s pelo Estado. Apelou, igualmente, para a criação de facilidade­s para o surgimento de mais órgãos de comunicaçã­o social.

Sobre o combate à corrupção, Navita Ngolo apelou à Procurador­ia-Geral da República a investigar as denúncias contra o director do Gabinete do Presidente da República, Edeltrudes Costa, veiculadas por uma televisão portuguesa.

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MOTA AMBRÓSIO | EDIÇÕES NOVEMBRO Segunda vice-presidente do Grupo Parlamenta­r da UNITA

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