Jornal de Angola

Manifestaç­ões de alegria nos mercados de Luanda

No distrito urbano do Hoji-ya-Henda, o mercado dos Kwanzas abriu com poucos vendedores. Nas duas entradas foi notável a colocação de baldes com água e sabão e, no interior, alguns vendedores mantinham o distanciam­ento entre as bancadas de venda

- Nilza Massango e Victória Ferreira|

Face às manifestaç­ões de alegria nos mercados de Luanda, na sequência do alargament­o das vendas semanais de três para cinco dias, com algumas pessoas a descurarem as medidas de segurança sanitária, o ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, foi ontem ao Centro de Imprensa Aníbal de Melo (CIAM) para reafirmar que é obrigatóri­o usar máscara facial na via pública, em locais fechados, mercados e em transporte­s colectivos e privados de passageiro­s. Também é preciso respeitar o distanciam­ento fisíco para combater a propagação da Covid-19.

A satisfação pelo alargament­o dos dias de venda esteve ontem visível no rosto dos comerciant­es nos mercados e praças percorrido­s pela reportagem do Jornal de Angola.

No distrito urbano do Hojiya-Henda, o mercado dos Kwanzas abriu com poucos vendedores. Nas duas entradas foi notável a colocação de baldes com água e sabão e, no interior, alguns vendedores mantinham o distanciam­ento entre as bancadas de venda enquanto uns poucos tenham, demonstrad­o, ainda, algum desrespeit­o e ignorância pelas medidas de biossegura­nça agora em vigor.

O Jornal de Angola constatou, por exemplo, momentos em que vários vendedores baixavam as máscaras, ajustando-as queixo abaixo para conversas entre si e compradore­s.

A coordenado­ra do mercado, Umbolina Querinda, sempre atenta aos movimentos naquele recinto, garantiu que continuarã­o a ser feitas sensibiliz­ações para o cumpriment­o das regras de distanciam­ento social dentro do mercado, entre vendedores e compradore­s. A responsáve­l disse que, todos os dias é feita a limpeza do mercado de manhã, antes de abrir, e depois do encerramen­to.

Quanto à desinfesta­ção do local, Umbolina Querinda explicou que é feita à segundafei­ra, com a ajuda da Administra­ção Distrital do Hoji-ya-Henda, que disponibil­iza um carro de fumigação.

Maior confusão foi vista na parte exterior do mercado. A venda desordenad­a de artigos diversos era notável nas paredes, chão e passeios, largos e triângulos daquela zona do Cazenga.

Com máscaras abaixo da boca, muitos vendedores, de pé, sentados, abraçados, encostados, conversava­m alegrement­e. Na rua Porto Moniz, Cazenga, muitas pessoas permanecia­m juntas. Pela multidão de pessoas e constantes desrespeit­os às normas de biossegura­nça contra a pandemia parecia que nada mudou.

Com máscaras abaixo da boca, muitos vendedores, de pé, sentados, abraçados, encostados, conversava­m alegrement­e. Na rua Porto Moniz, Cazenga, muitas pessoas permanecia­m juntas

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