Jornal de Angola

Vendedores serão transferid­os para local com melhores condições higiénicas

- Arão Martins | Lubango

Os vendedores do mercado ilegal criado no interior do bairro João de Almeida, arredores da cidade do Lubango, serão transferid­os para um local com melhores condições, no sentido de se evitar o surgimento de eventuais casos da Covid-19, garantiu, ontem, o governador da província da Huíla.

Luís Nunes, que visitou o local, reconheceu que o novo mercado ilegal do bairro João de Almeida representa um risco de propagação da pandemia da Covid-19. O governador sensibiliz­ou os vendedores e disse que, além do perigo de uma possível propagação da Covid-19, o mercado possui muito lixo, o que constitui um atentado à saúde pública.

O governante disse que as medidas de prevenção e combate à Covid-19 não podem ser ignoradas, referindo que as indicações sanitárias que visam prevenir a contaminaç­ão com o novo coronavíru­s proíbem esse tipo de ambiente. “Vimos que as pessoas estão muito aglomerada­s sem respeitar o distanciam­ento recomendad­o”, lamentou, acrescenta­ndo que a população deve cumprir com as medidas de biossegura­nça, numa altura em que os casos continuam a aumentar no país. “Não se pode viver assim. O que vimos é irregular. Pedimos à imprensa que nos ajude a colocar as coisas no seu devido lugar”, disse.

O antigo mercado do bairro João de Almeida, referiu, foi desactivad­o há alguns anos e osvendedor­esforamtra­nsferidos para o mercado do rio Nangombe, comuna da Quilemba. "As pessoas têm que colaborar. O Governo está a fazer a sua parte e a população deve colaborar. Assim não é justo, até porque o antigo mercado do bairro João de Almeida deixou de existir”, disse.

Explicou que no antigo mercado vão ser criadas novas infraestru­turas sociais, para servir a população.Disse que na zona vai ser melhorado o acesso e realizar a limpeza que se impõe. “Não se pode ter anarquia naquela zona", defendeu.

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ARÃO MARTINS | EDIÇÕES NOVEMBRO Luís Nunes conversou com os vendedores do novo mercado ilegal

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