Mercado mundial de diamantes começa a entrar em decadência
A indústria mundial de diamantes entrou em cadência, após o fechamento em Fevereiro último, dos mercados na China e Hong Kong. A queda piorou depois que os mercado da Europa e dos EUA seguiram a mesma estratégia. Na África subsahariana, a mineradora sulafricana Petra Diamonds, informou recentemente, que no leilão de Março, a venda dos seus diamantes sofreu uma redução na ordem dos 27%, comparativamente à comercialização da produção do período homólogo (Fevereiro de 2019).
De acordo com a informação disponível, a baixa dos preços deveu-se, sobretudo, a pedidos de desconto por parte dos compradores durante as licitações, devido à desaceleração do mercado causada pela pandemia do Covid-19. Neste momento, segundo o documento, a empresa tem previstas mais duas licitações nos meses de Maio e Junho, exercícios entretanto, por confirmar dadas as restrições e regulamentações relacionadas ao coronavírus. À semelhança do que ocorre nas empresas mineiras angolanas, as operações da Petra na África do Sul observam um abrandamento das actividades, em virtude da decretação de medidas de prevenção, determinadas pelo Presidente da República Cyril Ramaphosa.
A pandemia do coronavírus está a ter um impacto profundo na economia mundial. A China, que foi atingida primeiro e também foi a primeira a se recuperar, será o principal impulsionador à medida que a demanda voltar a aumentar. Na Rússia, em resposta às actuais restrições globais, as operações suspensas ao longo do oleoduto de diamantes, a ALROSA tem se esforçado para oferecer maior flexibilidade aos clientes durante a sessão de vendas de Abril. A ALROSA, líder global em produção de diamantes, relata sua produção de diamantes no primeiro trimestre de 2020 de 8 milhões de quilates e o aumento de vendas de 9,4 milhões. As vendas de diamantes em bruto e polidos totalizaram 904 milhões de dólares.