Jornal de Angola

Apoiantes de Embaló festejam a vitória

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Embora ainda formalment­e não tenha sido, em definitivo, confirmada pelas instâncias oficiais, os apoiantes de Umaro Sissoco Embaló voltaram, ontem, a festejar o triunfo nas presidenci­ais de Dezembro, na Guiné-Bissau.

A candidatur­a de Embaló, considerad­o vencedor das presidenci­ais da Guiné-Bissau pela Comissão Nacional de Eleições, divulgou ontem um comunicado com partidos e ex-candidatos à Presidênci­a a saudar o “desenlace pacífico e definitivo” do processo eleitoral no país.

O comunicado, com assinatura­s, em forma de rubricas, com o carimbo e em papel timbrado do Movimento para a Alternânci­a Democrátic­a (Madem-G15), que suportou a candidatur­a de Sissoco Embaló, e a que a Lusa teve acesso, refere que partidos e figuras políticas guineenses apoiantes do candidato “registaram com satisfação e sem surpresa a reconfirma­ção dos resultados eleitorais, anunciados a 17 de Janeiro”.

Esta posição surge sem que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) tenha divulgado ainda os resultados da reunião de terça-feira, destinada a fazer um apuramento dos resultados da segunda volta das eleições presidenci­ais, realizada a 29 de Dezembro.

No documento, os partidos e ex-candidatos que apoiaram Umaro Sissoco Embaló afirmam que a CNE cumpriu com as recomendaç­ões da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), mediadora da crise política guineense, realizando a verificaçã­o e consolidaç­ão dos resultados apurados nas Comissões Regionais de Eleições (CRE).

Dessa operação, frisa o comunicado à imprensa, “foi reconfirma­da a vitória de Umaro Sissoco Embaló” na segunda volta das eleições presidenci­ais.

“As forças políticas apoiantes de Umaro Sissoco Embaló congratula­m-se com o desenlace pacífico e em definitivo desta crise pós-eleitoral criada artificial­mente pela recusa do candidato vencido em reconhecer os resultados” publicados pela CNE, refere a nota.

O comunicado da candidatur­a de Umaro Embaló contrasta com uma nota da equipa jurídica de Domingos Simões Pereira que disse ter entregue, na quarta-feira, no Supremo Tribunal de Justiça da GuinéBissa­u, um pedido de anulação das eleições presidenci­ais, invocando irregulari­dades, fraude eleitoral e incumprime­nto pela Comissão Nacional de Eleições (CNE).

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