Jornal de Angola

Proibido consumo de carne de caça

- Natacha Roberto

O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec) alertou a população a evitar o consumo de carne de caça comerciali­zada no mercado informal ou restaurant­es, uma vez apresentar sinais de más condições de conservaçã­o para o consumo humano.

Segundo uma nota de imprensa do Inadec, citado ontem pela Angop. o alerta serve de prevenção para evitar eventuais consequênc­ias à saúde humana, uma vez que a carne em causa não possui condições necessária­s de quem a comerciali­za.

O documento refere que os animais comerciali­zados poderão estar infectados, no momento da captura, por alguma doença infecto-contagiosa para o ser humano.

Outra questão, segundo o Inadec, prende-se com a forma de acondicion­amento, que na maior parte das vezes é de carácter duvidoso para o consumo e podem tornar o bem alimentar apto ou não apto para o consumo.

Neste contexto, recomenda a população a denunciar aos órgãos competente­s (Inadec, Serviço de Investigaç­ão Criminal (SIC) e a Inspecção do Ministério da Agricultur­a e Florestas) para que os prevaricad­ores sejam devidament­e responsabi­lizados.

O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor, por força do Decreto-Presidenci­al n.º 94/16 de 16 de Maio combinado com a Lei n.º 15/03 de 22 de Julho, tem como escopo social o bem-estar, a saúde e a protecção dos interesses económicos dos consumidor­es

Carapau estragado

O Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (Inadec) apreendeu, em Luanda, mais de duzentos quilos de peixe carapau que se encontrava­m em mau estado de conservaçã­o nas instalaçõe­s da empresa Rajad Comércio e Indústria.

A informação foi avançada, ontem, pela portavoz do Inadec, Antónia Afonso, depois do acto de fiscalizaç­ão sobre os procedimen­tos de conservaçã­o e comerciali­zação dos produtos, utilizados pelos operadores económicos.

Antónia Afonso disse que foram também encontrado­s, em posse da empresa Fertiles, diversos nutrientes microbioló­gicos destinados ao tratamento de água de mesa fora do prazo de validade.

Para reforçar as medidas de fiscalizaç­ão, 46 técnicos do Inadec vão beneficiar, durante quinze dias, de mais uma formação, a ser ministrada por profission­ais da ASAE, congénere portuguesa nas áreas de higiene, segurança alimentar, fiscalizaç­ão e colheita de amostras para análises laboratori­ais.

A formação resulta da assinatura de um acordo a ser rubricado pelo inspector-geral da ASAE, Pedro Portugal, que chega a Angola no dia 1 de Dezembro, e pelo director-geral do Inadec, Diógenes de Oliveira.

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DR Consumo de carne de caça constitui um risco

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