Bolsonaro pede desculpas
O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, pediu ontem desculpas depois de publicar nas redes sociais um vídeo em que o Supremo Tribunal Federal (STF), a máxima instância judicial no Brasil, era representado como uma hiena que o atacava.
O vídeo foi publicado e apagado da conta do Presidente brasileiro na segunda-feira e, ao ser questionado sobre o assunto durante uma visita oficial à
Arábia Saudita, Jair Bolsonaro, primeiro encerrou uma conferência de imprensa, mas depois disse que pediria desculpas em declarações exclusivas ao jornal brasileiro “O Estado de S.Paulo”.
“Desculpo-me publicamente ao STF e a quem por ventura ficou ofendido. Foi uma injustiça, sim, corrigimos e vamos publicar uma matéria que leva para esse lado das desculpas. Errámos e haverá retratacção”, afirmou o Presidente brasileiro.
Jair Bolsonaro foi questionado sobre um vídeo publicado na sua conta da rede social Twitter, no qual aparecia representado por um leão a ser atacado por hienas, que seriam seus adversários políticos, os “media” e instituições como o STF, a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e, até, a Organização das Nações Unidas (ONU).
No vídeo, o leão Bolsonaro é salvo por outro leão que representaria os eleitores conservadores que o apoiam.
Académica e diplomata, a japonesa Sadako Ogata, que dirigiu durante uma década o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), entre 1991 e 2001, morreu aos 92 anos, noticiou ontem a imprensa nipónica.
Sadako Ogata foi responsável pelo ACNUR num dos momentos mais difíceis para esta agência da ONU, devido à deslocação de refugiados provocada pela Guerra do Golfo, pelos conflitos armados na exJugoslávia e pelo genocídio no Rwanda.
A japonesa tornou-se a primeira mulher a receber, em nome do ACNUR, o Prémio Príncipe das Astúrias da Cooperação Internacional, no primeiro ano em exercício.
Neta do antigo ministro dos Negócios Estrangeiros Kenkichi Yoshizawa e bisneta do antigo PrimeiroMinistro nipónico Tsuyoshi Inukai, Sadako Ogata também dirigiu, durante oito anos, a Agência de CooperaçãoInternacionaldoJapão.