CRISE MIGRATÓRIA VENEZUELANA VAI A DEBATE EM BRUXELAS
A União Europeia (UE), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Organização Internacional de Migração (OIM) organizam, na próxima semana, uma conferência sobre a crise migratória venezuelana, para exigir uma resposta “urgente e concertada.” A decorrer entre segunda e terça-feira na capital belga, em Bruxelas, a Conferência Internacional de Solidariedade vai contar com a presença de ministros e funcionários de alto nível da América Latina e das Caraíbas e representantes dos Estados-membros da UE, assim como responsáveis das agências das Nações Unidas, de organizações não-governamentais e de instituições financeiras internacionais e ainda com o sector privado e a sociedade civil.
CHILE
PAPA FRANCISCO PEDE DIÁLOGO E FIM DAS MANIFESTAÇÕES
O Papa Francisco expressou ontem preocupação com a situação no Chile e desejou “que, pondo fim às manifestações violentas, se encontre uma solução para a crise através do diálogo.” “Estou preocupado com o que se está a passar no Chile”, confessou, em italiano, o Pontífice argentino, durante a audiência geral, celebrada todas as quartas-feiras, na Praça de São Pedro. O Papa expressou o seu desejo de que se ponha um “fim às manifestações violentas” e que, “através do diálogo, se trabalhe para encontrar uma solução para a crise e se enfrente as dificuldades geradas, pelo bem de toda a população.” O Presidente do Chile, Sebastián Piñera, pediu desculpas por não ter sido capaz de ver a situação a que chegou o país e anunciou reformas sociais após cinco dias de protestos devido à subida do preço do bilhete do metro e que levaram à morte de, pelo menos, 15 pessoas. Os protestos, que se espalharam por diversas cidades, com barricadas, incêndios e pilhagens, deixaram feridos 239 civis e cerca de 50 polícias e militares.