Sagrada Esperança e Petro de Luanda acertam calendário
Vitória dos tricolores na cidade do Dundo deixa os arqui-rivais igualados no comando da classificação do Campeonato Nacional
Na conclusão da primeira volta do Girabola, o Petro de Luanda joga hoje às 15h00, frente ao Sagrada Esperança, na cidade do Dundo, em partida de acerto do calendário referente à sexta jornada, com as atenções redobradas na conquista da vitória, de modo a anular a vantagem pontual do arqui-rival 1º de Agosto, no comando da tabela classificativa.
Segundos colocados, com 30 pontos, os tricolores às ordens de Beto Bianchi, em caso de triunfo no jogo a ser dirigido por António Dungula, com o auxílio de Ivanildo Martins e Ivanildo Lopes, igualam os militares do Rio Seco, primeiros, 33. Mas para assumirem a liderança, são obrigados a superar a vantagem de seis golos dos rubro e negros, tarefa difícil de ser alcançada no reduto dos diamantíferos.
O histórico dos últimos nove jogos entre os dois emblemas, na capital da Lunda-Norte, revela uma vantagem vincada do Sagrada Esperança, que somou cinco vitórias, contra duas do Petro de Luanda. Os anfitriões fizeram nove golos e os visitantes cinco, nesse período.
A vitória por 1-0 é o resultado mais vezes registado, entre 2010 e 2018. Os diamantíferos triunfaram em três ocasiões por essa margem e os petrolíferos uma. No entanto, o actual momento das equipas desaconselha o apego aos registos do passado, porque os petrolíferos surgem furos acima dos diamantíferos.
Ciclo vitorioso
Os triunfos frente ao Gor Mahia do Quénia, 2-1, para a segunda jornada do Grupo D da Taça Nelson Mandela, e Desportivo da Huíla, 1-0, na conclusão da 11ª ronda do campeonato, deram motivação aos pupilos de Bianchi, depois da derrota (0-1) no último clássico dos clássicos diante dos militares.
Sem tempo para repousar, o vice-campeão angolano bate-se pela conquista dos três pontos, mas não perde de vista o compromisso de domingo às 21h00, na cidade egípcia de Alexandria, com o Zamalek, para as Afrotaças.
A manutenção do “onze” utilizado na recepção à formação huilana, surpreendentemente instalada no topo da tabela classificativa, é, à partida, aposta do corpo técnico dos tricolores, que vê alargado o campo de escolhas, depois de ultrapassado o problema administrativo que impedia a estreia dos jogadores provenientes do Heart of Oak do Ghana.
Lançado para o lugar de Gerson na baliza, Élber deixou indicadores suficientes para conservar a titularidade. Diógenes, Danilson, Manguxi, Job, Vá, Azulão e Toni estão firmes nas primeiras escolhas, numa altura em que Herenilson bate à porta, depois da paragem por lesão.
Sob o comando de Agostinho Tramagal, o Sagrada Esperança tem procurado aproximar o rendimento às expectativas criadas no início da época. A sétima posição, 18 pontos, está aquém da força nominal do plantel diamantífero. O empate (3-3) arrancado em pleno Estádio Nacional 11 de Novembro, diante do tri-campeão 1º de Agosto, é a nota de realce da prestação dos lundas. Porém, os resultados subsequentes foram desalinhados à fortaleza publicitada em Luanda. JB, Lulas, Cache, Feião, Muenho, Mussa e Jiresse são os destaques da equipa.