Executivo deve apoiar acções de saneamento
O país precisa anualmente de 71 milhões de dólares para acabar com a defecação ao ar livre e garantir melhor saneamento, refere um relatório do Unicef, citado pelo director nacional do Ambiente, Nascimento Soares.
Nascimento Soares disse que a educação ambiental deve ser associada a projectos que sejam financiados de modo sustentável, referindo que a economia solidária é uma forma de inclusão social, que visa envolver diferentes actores dentro do ciclo económico nacional e internacional.
O director nacional do Ambiente referiu que o Estado deve apoiar iniciativas para financiamento de associações e jovens que se dedicam a trabalhos de reciclagem e transformação de resíduos sólidos com recurso a novas tecnologias.
O ambientalista anunciou que algumas entidades querem dar apoios financeiros a estes projectos para a criação de cooperativas de reciclagem, na ordem de cinco milhões de dólares, para que as acções sejam viáveis e concretas.
Nascimento Soares disse que o saneamento básico é prioridade, explicando que quem investe um dólar nessa actividade tem um retorno de sete, "isso significa que não há despesas, mas sim investimento".
Dia do Ambiente
Este ano, a efeméride foi marcada com a realização de um programa denominado “Campanha Municipal Comunitária”, com o objectivo de melhorar a limpeza e arborização da capital do país.
Numa organização conjunta entre o Ministério do Ambiente e o Governo da Província de Luanda, o programa conta com a participação de 40 jovens organizados em associação que, usando motorizadas de carroça, acopladas com reservatórios de água, vão assegurar a rega dos jardins de Luanda.
A criação de espaços verdes em Luanda vai permitir, futuramente, que a capital angolana concorra com outras cidades a nível internacional para os mercados carbónicos.