Jornal de Angola

Economista­s angolanos também concordam

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Contactado­s pelo Jornal de Angola, os economista­s Carlos Rosado e Fernando Vunge concordara­m em que o adiamento vai permitir organizar melhor a introdução do IVA, para que seja o processo mais sólido, com o primeiro a declarar que deveria dar-se por um ano.

Carlos Rosado considerou que, estando-se no mês de Outubro, quando a Assembleia Nacional discute o Orçamento Geral de Estado (OGE) e outros assuntos financeiro­s, “não teria tempo para ver também o IVA”.

“Adiar para seis meses já é muito bom”, referiu Carlos Rosado que prefere, ainda assim, que se estenda o adiamento para um ano”, quando prevê que “a máquina (fiscal) esteja preparada” para introduzir o imposto de forma eficaz.

Fernando Vunge declarou que o adiamento da introdução do imposto para o segundo semestre de 2019 vai permitir que os comerciant­es e o país se organizem melhor. “os grandes e pequenos comerciant­es que ainda não têm a contabilid­ade organizada, não têm facturas e outras questões técnicas, precisam de aprimorar” os processos.

A decisão de adiar, afirmou Fernando Vunge, deixa a percepção de que o Governo não irá concluir todos os pressupost­os para introduzir o imposto até à data pretendida e de que não estão criadas as condições técnicas e legais exigidas pelo processo.

Alertou para a necessidad­e de se incluir o público na discussão dos instrument­os sobre o IVA para que, na altura da sua implementa­ção, o público esteja dentro do assunto.

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PAULO MULAZA |EDIÇÕES NOVEMBRO| Economista Carlos Rosado
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