OMA quer um maior dinamismo das dirigentes
A secretária-geral da Organização da Mulher Angolana (OMA) defendeu ontem, em Luanda, um maior dinamismo das dirigentes e quadros na organização da estatística, para facilitar a criação de um banco central de dados.
Ao discursar na abertura da II Reunião Nacional Metodológica da organização feminina, Luzia Inglês “Inga” disse ser imperiosa a observação dos critérios de racionalidade da gestão dos recursos financeiros da organização e fazer-se uma análise sobre as modalidades de pagamento da quotização como um dever de cada militante de acordo com a realidade de cada província.
Luzia Inglês indicou, a propósito, que as eleições autárquicas, previstas para 2020, constituem tarefa prioritária da organização feminina, e solicitou maior participação das mulheres em encontros de esclarecimento e divulgação do processo autárquico.
A responsável da OMA apelou para a preparação, mobilização, e controlo das militantes, simpatizantes e amigas da OMA a nível dos municípios, com vista a garantir maior participação no processo. “Cada fase e etapa do processo autárquico reveste-se de uma importância estratégica, pelo que a sensibilização e mobilização das mulheres para exercerem o seu direito de voto é um dever de cidadania”, lembrou a secretária-geral da OMA, para quem é preciso adoptar uma atitude pró-activa com vista o fortalecimento da organização.
A secretária-geral da OMA sublinhou a necessidade do reforço da capacidade criativa da organização, no quadro da dignificação das mulheres angolanas.
A reunião metodológica visa aprimorar os métodos de funcionamento a todos os níveis, através da aplicação de estilos inovadores de trabalho, que contribuam para a garantia da eficácia das tarefas programadas.
Luzia Inglês ressaltou a necessidade de se privilegiar o diálogo com as jovens.