Parceiros internacionais prometem assistência ao Plano de Desenvolvimento Nacional
O Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018/2022 contém todas as linhas orientadoras para Angola tornarse num Estado moderno e requer o envolvimento dos parceiros internacionais, considerou ontem, em Luanda, o coordenador residente das Nações Unidas, Paolo Balladelli.
Em declarações prestadas à Angop, depois da apresentação do PDN aos parceiros de desenvolvimento - União Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Mundial e Banco Africano de Desenvolvimento -, Paolo Balladelli acrescentou que o Plano tem o potencial de representar uma importante viragem para o país.
O PDN pode vir a ser uma viragem importante para o desenvolvimento de Angola, como as Nações Unidas perspectivam, estando alinhado com os 17 objectivos sustentáveis, assente na eliminação da pobreza e da fome e no acesso à educação e à saúde, e na sustentabilidade do ambiente, frisou.
O conselheiro chefe da cooperação da Delegação da União Europeia (UE) em Angola, Ramon Reigada, manifestou satisfação pelo facto do Plano coincidir com a visão da UE para o desenvolvimento de Angola.
“É um elemento fundamental para o nosso trabalho em Angola, porque qualquer actividade em que nos envolvermos aqui, terá sempre concordância do Plano de Desenvolvimento Nacional”, enfatizou o diplomata.
O ministro da Economia e Planeamento, Pedro Luís da Fonseca, apelou os parceiros a juntarem-se aos esforços do Executivo na implementação, “de forma exacta”, do PDN 2018/2022.
O Plano tem seis eixos, 25 políticas estratégicas e 83 programas de acção, nos quais o Desenvolvimento Humano e Bem-estar da população constitui o “eixo nuclear”, assim como os direitos sociais e culturais.
Os compromissos internacionais de médio e longo prazos, a Agenda 2030 das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável e da Agenda 2063 da União Africana foram outros documentos que serviram de base para a sua elaboração.