Camponeses do Panguila com apoios do Ministério
O Ministério da Agricultura vai prestar maior atenção aos camponeses individuais e associados em cooperativas na localidade da Kissomeira, Panguila, para que haja mais produção e um consumo suficiente nas províncias do Bengo e de Luanda. A garantia foi dada ontem pelo ministro da Agricultura no final de uma visita àquela localidade da província do Bengo.
Marcos Alexandre Nhunga disse que técnicos do Ministério vão dar formação e instruções precisas aos camponeses da Kissomeira para a melhoria do sistema de plantio e outras técnicas agrícolas. A localidade constitui uma alavanca para o desenvolvimento da agro-pecuária.
O ministro realçou a iniciativa do sector privado na criação e produção de frangos, suínos e ovos, razão pela qual defendeu o cultivo de milho e o fabrico de ração para a sustentabilidade deste e outros projectos funcionais na província do Bengo e não só. Além do fabrico de ração para as indústrias, disse, a produção de milho vai servir ainda para transformá-lo em fuba, para a autosustentabilidade das famílias camponesas e da população em geral. Marcos Nhunga reconheceu que existem dificuldades de acesso a muitas zonas agrícolas, mas a situação pode ser ultrapassada junto das estruturas da província do Bengo e do Executivo, no sentido de aliviar e oferecer melhores condições à região.
Aproveitar os solos
Os solos estão a ser bem aproveitados na Kissomeira. Neste particular, Marcos Nhunga referiu-se à ocupação de mais de mil hectares para a produção da banana e inteirou-se da doença que afecta esta cultura, vulgo “top-aleque”. O ministro reuniu-se com os produtores e o Governo Provincial para se encontrar soluções e manter os níveis de produção.
Na Kissomeira, o ministro Marcos Nhunga procedeu à entrega de sementes melhoradas e fertilizantes, para apoiar os camponeses e dar consistência à produção agrícola na zona.
A província do Bengo conta com programas ambiciosos no sector agrícola. A título de exemplo, na localidade da Kissomeira, no Panguila, mais de 2.500 famílias camponesas trabalham em dez mil hectares na produção do milho.