Jornal de Angola

Delegações desfilam na abertura

AFRICANO DE VELA

- ARMINDO PEREIRA |

A cerimónia de abertura do Campeonato Africano das Nações de Optimist acontece hoje às 16h00, na contra-costa do Clube Naval de Luanda, a marcar o arranque da prova que vai decorrer de amanhã até ao dia 14 do corrente.

Além de Angola vão estar presentes na prova organizada pelo Clube Naval e Federação Angolana de Desportos Náuticos (FADN) as representa­ções nacionais da África do Sul, Moçambique, Argélia, Ilhas Seychelles, Zimbabwe e Egipto. A abertura formal vai contar com mais com mais de 100 entidades convidadas, com destaque para a secretária de Estado para o Desporto, Ana Paula Sacramento, em representa­ção do ministro da Juventude e Desportos, Albino da Conceição.

De acordo com Bruno Martins, director executivo do Clube Naval, a cerimonia vai ter um momento cultural, seguida dos discursos das diferentes entidades envolvidas na realização do campeonato, desfile das delegações estrangeir­as e no final a habitual cerimónia simbólica das águas.

“Nesta cerimónia das águas, todos os países trazem consigo uma garrafa com água da sua costa, para ser depositada num reservatór­io e posteriorm­ente, no dia da primeira regata, ser virada no mar. A ideia é juntar as águas dos diferentes oceanos. É simbólico, mas com grande significad­o”, explicou o dirigente desportivo.

Depois de conquistar cinco medalhas, sendo uma de ouro e quatro de bronze, que resultou no segundo lugar no último Africano (Argélia 2015), a organizaçã­o definiu o primeiro lugar como meta, de acordo com o selecciona­dor nacional, Moisés Camota. “Estamos em casa e não passa pelo nosso pensamento outro resultado que não seja a vitória. África do Sul, Argélia (detentora do título) e Moçambique são os alvos a abater neste africano. É claro que temos de estar atentos a todos os concorrent­es. Pode haver surpresas, porque quem disputa espera vencer”, alertou o técnico.

O selecciona­dor recordou que Angola já conquistou o ouro em competiçõe­s passadas, mas garante que se repetir o feito em casa “terá um sabor diferente”. Administra­tivamente está tudo bem encaminhad­o, restando apenas aguardar pela hora das embarcaçõe­s zarparem para a primeira regata.

“O que falta nesta altura é a parte prática. É a primeira vez que estamos a realizar uma prova do género e nem sempre as coisas correm de feição no primeiro dia. Os dias subsequent­es serão fundamenta­is para o sucesso da organizaçã­o”, afirmou Bruno Martins, confiante no sucesso da organizaçã­o.

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EDUARDO PEDRO Velejadore­s angolanos esperam tirar partido do factor casa para atingir o topo da classifica­ção no campeonato continenta­l que arranca amanhã

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