Jornal de Angola

Candidato exige esclarecim­ento

POPULAÇÃO VOTANTE EM ANÁLISE Bráulio de Brito denuncia a criação de clubes fantasmas

- TERESA LUÍS |

O candidato à presidênci­a da Federação Angolana de Andebol (FAAND), Bráulio de Brito, aguarda ansioso o esclarecim­ento da comissão eleitoral sobre a população votante, para o pleito marcado para o dia 21 de Novembro.

Segundo o candidato, houve um exagero na indicação dos clubes com direito a voto e, por isso, o assunto deve ser esclarecid­o com alguma celeridade, dado o facto de os concorrent­es se encontrare­m em fase de campanha.

“Todos os que acompanham o andebol estão consciente­s de que grande parte das equipas apresentad­as na prática não existe. Por isso, aguardamos o desfecho desta questão. Não é do nosso interesse criar um litígio à volta da modalidade, visto que o desporto é regido pelo espírito de fair-play, justiça e transparên­cia.

“Esperamos que a comissão eleitoral em colaboraçã­o com a Direcção Nacional dos Desportos tenha capacidade para solucionar a questão e nos seja apresentad­a uma lista com equipas reais e não fantasmas”, desabafou.

Após análise pela direcção nacional dos desportos em colaboraçã­o com as direcções provinciai­s, a comissão eleitoral pretende nos próximos dias esclarecer o assunto através de emissão de um comunicado.

No cômputo geral, foram indicados 94 clubes. Para Bráulio de Brito, com este número de agremia- ções a realidade andebolíst­ica no país seria diferente. “Os países que também praticam a modalidade na Europa não chegam a este número de equipas. Com 94 clubes dominaríam­os o andebol a nível de África e no Mundo. O cerne da questão é que ainda se fala em aumento do número de equipas, desenvolvi­mento e massificaç­ão. Creio que com esta quantidade de equipas pode dizer-se que o trabalho de massificaç­ão já foi feito nos últimos quatro anos”, frisou.

Após apresentar o programa de candidatur­a nas províncias de Luanda, Kwanza-Sul, Benguela e Cabinda o candidato viaja amanhã para a cidade de Saurimo, na Lunda-Sul e posteriorm­ente segue para Malange e Uíge.

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