DIAMANTINO AZEVEDO, MINISTÉRIO DOS RECURSOS MINERAIS, PETRÓLEO E GÁS
Angola vai constru ir a primeira refinaria de ouro, que vai custar 4,8 milhões de dólares ( 4,4 milhões de euros), anunciou esta semana o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo, justificando a obra com o fluxo de produção daquele metal. Diamantino Azevedo esteve presente no acto de lançamento da primeira pedra para a construção da primeira refinaria de ouro em Angola, no Polo Industrial de Viana. O titular da pasta dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás sublinhou que a construção desta refinaria, com uma capacidade de produção prevista até 25 quilogramas por dia, é importante para o subsector de metais preciosos, sendo o ouro o principal produto a ser transformado nas futuras instalações da refinaria. Segundo o ministro, desde 2019, Angola consta da lista de produtores e exportadores de ouro, com destaque para alguns projectos na província da Huíla.
O governante angolano frisou que, neste momento, existem 12 projectos com títulos de exploração, sendo que cinco destes já iniciaram a sua produção e exportação e há 40 projectos com títulos de prospecção.
“Com a entrada em funcionamento dos projectos de exploração tem- se registado um fluxo de produção cujas quantidades justificam a implantação de uma refinaria de ouro de pequeno a médio porte”, realçou. Diamantino Azevedo salientou que, com vista a dar cumprimento às acções do executivo, o órgão ministerial que dirige orientou a Endiama, diamantífera estatal, através da Geoangol, para “encontrar mecanismos para a implementação deste importante empreendimento, que irá agregar valor ao segmento dos metais preciosos explorados no país”. A refinaria, prosseguiu o ministro, “vai trazer a possibilidade de transformar o metal bruto em solo nacional, cujo material refinado poderá ser usado internamente em vários sectores de economia, como é o caso da área de tecnologia, joalharia, mercado financeiro, entre outros, e/ ou exportá- lo”.
“Por outro lado, com a se iniciou e estamos numa fase de ensaios”, referiu. O administrador disse que estavam a ser explorados depósitos secundários, com reservas de 822.500 metros cúbicos.
Também em fase avançada estavam os projectos de Buco-zau, na província de Cabinda, numa área de 322,80 quilómetros quadrados, estimando-se um tempo de vida útil de 57 anos, tendo em conta o implementação deste projecto, teremos criadas as reais condições para que o ouro produzido localmente tenha um padrão de excelência, seja aceite internacionalmente, podendo com este atingir o grau de pureza aceite nas diversas bolsas de valor, mercados e instituições financeiras”, destacou. De acordo com o ministro, a refinaria deverá ter um laboratório ritmo de produção lento a imprimir na primeira fase, com previsão de entrada em produção também no primeiro semestre em 2019. “A mesma coisa vai acontecer com o projecto Lufo em Cabinda, que tem recursos médios de quase 150 mil onças”, disse Kayaya Cahala.
O projecto do Lufo, segundo o responsável, estava com um pouco mais de atraso, por isso o seu arranque com profissionais extremamente capacitados e merecer alto investimento em tecnologia, para que o metal a ser refinado tenha uma avaliação o mais apurada possível. O projecto da refinaria divide- se em três segmentos, nomeadamente refinação, laboratório e contrastaria, prevendo- se que o início de produção aconteça em Fevereiro de 2023. estava previsto para o segundo semestre de 2019, que terá a duração de 33 anos, devido também a uma produção pouco volumosa. Também com arranque previsto para o segundo semestre de 2019, em Outubro, estava o projecto Tiandai Mining, no município de Nambuangongo, província do Bengo, de depósitos primários, com reservas de 1,5 milhões de toneladas.
Recordemos que o Ministério da Geologia e Minas outorgou no dia 8 de Agosto de 2017 quatro contratos de comercialização de ouro a empresas privadas, com o objectivo de ter maior controlo na comercialização deste mineral quando é proveniente de produção
Francisco Queiroz disse que não havia dados estatísticos sobre as quantidades e perdas para o país com a comercialização ilegal do ouro, mas não é uma situação alarmante: “Queremos crer que não é ainda uma situação que crie preocupações, mas por ainda não termos
Há alguns anos, o Presidente JES fazia as suas consultas médicas no Brasil. Quando a família presidencial aí viajasse, a esposa era merecedora de atenções da mídia brasileira, não só por ocupar a “modesta” suíte presidencial do Hotel Sofitel mas por distribuir “generosas gorjetas aos funcionários que a serviam”. Depois de 2006, JES passou a se tratar em Espanha, que de lá, agora surgem informações de que os médicos do Centro Teknon “afinal” não conheciam a esposa do ex- Presidente de Angola, o que levanta a ilação de que durante estes 16 anos de Barcelona, a antiga primeira dama não acompanhava o esposo a clínica, ou este a dispensava por não querer que ela tomasse conhecimento das suas patologias.
Em alguns países europeus tanto a “separação judicial” como a “separação de facto” do casal tem a mesma importância legal. Temos hoje uma Ana Paula dos Santos a perder a primeira batalha pela tutela do seu esposo oficial, em território espanhol, não pela “separação jurídica” mas pela “separação de facto” a JES de quem se separou desde 2017. Ana Paula nunca chegou a viver na residência do Miramar. Os seus documentos de entrada em Espanha indicam que vive numa outra morada diferente a de JES, que desde 2017, mora no Miramar.
Para os advogados espanhóis está mais que provado que Ana Paula não coabita com JES. É o nome da filha Isabel dos Santos, que está nos registos da clínica de Barcelona como responsável do paciente JES.
Havendo uma “separação de facto”, a presença de Ana Paula, no hospital, poderia não representar vontade do paciente, se estivesse consciente. Como não está consciente, as filhas falam por ele. Para as mulheres angolanas fica a lição. Acompanhem sempre os parceiros nas consultas médicas, pondo de parte os passeios aos shoppings e as ofertas de gorjetas, sobretudo em países onde a “separação de facto” é válida quanto a “separação judicial”. Se já não comungam e a relação, tornou- se improdutiva, neste caso para os homens, que leiam o que Laura Macedo escreveu: “Quando se separar, divorcie- se. Tem sempre alguém lá de trás pronta para viuvar”.