ESPECTRO DA CONFRONTAÇÃO SOCIAL E BÉLICA PÓS ELEITORAL ESTÁ NO HORIZONTE
Alinguagem é pobre. Violenta! Do pedestal da mais alta magistratura do país não se vê a higiene intelectual, nem a purificação da transparência de um ar, cada vez mais putrefacto, nas nuvens da suspeição de uma grandiosa e antecipada fraude, assente “na lógica da batata, sob a lei da batota”. Angola, infelizmente, para desgraça da maioria dos povos, quando um candidato conta com a cumplicidade abjecta e m criminoso eleitoral é mais perigoso que um criminoso comum, porque o primeiro “assassina” de forma consciente e premeditada o sonho de milhões, a educação, a saúde e o futuro de muitos povos, de Angola.
Qual a motivação do Presidente português influenciar, negativamente, os resultados do pleito eleitoral de Angola? É a mesma lógica de Salazar e Caetano, implantada por Rosa Coutinho, de o poder, não importa os danos causados ao país e aos cidadãos, dever ficar “ad eternum” na mão de certos dirigentes complexados e assimilados do MPLA, “que sabem comer com garfo e faca, como nós, os brancos” e comprometidos com a manutenção do neocolonialismo? Verdade ou mentira, criminosa, para subverter o resultado eleitoral, estamos diante de um verdadeiro crime eleitoral.
O Presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, segundo denúncia pública e corajosa de João Lourenço, no 26 de Junho de 2022, numa entrevista à Rtp-áfrica, em Lisboa, ele o terá dito, “para não andar tanto, por já ter a vitória confirmada, em Agosto”! Este é um conselho a todos os títulos criminoso e atentatório a soberania mental dos autóctones angolanos.
A ser verdadeiro, o chefe de
Marcelo Rebelo de Sousa mostra ser “accionista do mal” contra a democracia plena, a transparência dos órgãos eleitorais e a vontade de mudança da maioria dos angolanos. O Presidente português defende uma democracia para os pretos, onde os negros no poder, espezinham os demais, entregando as riquezas e soberania aos eternos colonialistas, agora, nas vestes de investidores estrangeiros. Marcelo não tem todos os poderes, em Portugal, mas os órgãos do poder do Estado funcionam no quadro da separação e independência. O órgão eleitoral é independente e fora do controlo de qualquer partido político. Então porque advogar o inverso para Angola? Isso é criminoso! Terrorismo internacional!
Estado português, exímio constitucionalista destapa o véu da premeditação e “dolo eleitoral”, contra
Vejamos.
Um só homem, um só autor, controla, manipula e sabe, antecipadamente, do resultado de 24 de Agosto de 2022, independentemente da vontade do eleitor e da imprevisibilidade do jogo democrático.
Conta inclusive com os votos dos mortos, que estão nos cadernos eleitorais, mais de dois milhões: 2.000.000, que não conjugarão o verbo esvaziar, mas o “encher batoteiro”. Infelizmente, a elite política portuguesa, com excepção do Bloco de Esquerda, é transversal na defesa da ditadura e na consolidação de uma política escravocrata contra os seus povos. Eles são os anjos do mal, que nem as passeatas de Marcelo pelas ruas e praias de Angola, escondem o subconsciente perverso. a maioria dos autóctones de uma ou processo eleitores desejosos alternância eleitoral transparente, longe das batotas criminosas. Marcelo quer colocar-se nas vestes de criminoso, porquê?
“A BOÇALIDADE VERBAL O TRUNGUNGU PELO PODER ESPEZINHAM A DEMOCRACIA”
É neste ambiente nebuloso que decorrerão as eleições e não se espera outro desfecho que não seja a batota, tal facto se visualiza em todas as frentes da organização eleitoral e da comunicação social, que defendem ostensivamente, um candidato e um partido, ostracizando o principal partido e líder da oposição. É preciso despoluir os oceanos mentais dos políticos de todos os “continentes” se quisermos ver o país ser salvo pela acutilância da liberdade, da crítica e da democracia. Libertemo-nos, com sapiência e resiliência, dos fantasmas que rondam Angola e os angolanos, desejosos em arrastar todos para o precipício lamacento. Hoje não existem lados, caminhos, mas o lado, o caminho, que os cidadãos terão de optar, em nome da grande revolução social paciífica, capaz de libertar a maioria do caminho das trevas.
É hora de decidir, nas urnas, com o voto ou nas ruas com a indignação, para que o maior rico, o rico mais generoso, que é o Estado, seja capaz de ajudar os pobres. É um genocídio, imprescritível e insusceptível de amnistia deixar, conscientemente, a maioria dos cidadãos pobres, de um país, como
Angola, sem a protecção e generosidade do amigo rico (Estado).
O quadro precisa de ser, urgentemente, invertido para que o país não seja todo vendido, incluída a nossa independência imaterial, porque a independência material a muito foi vendida!