F.TCHIKONDO PROPÕE VIAGEM AO FUTURO EM “O GRANDE IMPÉRIO KASSITUR NA DINASTIA SEKELE”
Francisco Queiroz é o rosto por trás do pseudónimo do escritor F. Tchikondo, o autor apresentou a 22 de Dezembro no Museu da Moeda a sua segunda obra, intitulada “O Grande Império Kassitur na Dinastia Sekele”, um romance onde o autor remete o leitor a uma
Apesar de iniciante no mundo da ficção e do romance, o autor disse que procurou nas analogias do quotidiano a inspiração para levar o leitor até o futuro, num mundo onde as mulheres têm um papel preponderante e há inúmeras mudanças nos fenómenos sociais.
“Procuro levar o leitor a reflectir como será o futuro de Angola, nos próximos 150 anos. Como poderemos chegar até esse destino e o que pode nos aguardar”, adiantou. O ministro da Cultura Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, enalteceu o contributo do autor à ficção angolana, um sector das letras ainda pouco explorado pelos criadores nacionais. “É de louvar, em especial por ser um membro do governo, que ainda tem tempo para escrever”. “O Grande Império Kassitur na Dinastia Sekele” é a segunda obra do autor com a chancela da União dos Escritores Angolanos. O prefácio da obra é do escritor Boaventura Cardoso, que a considera impactante e desafiante por espelhar a visão futurista que o autor tem de Angola no século XXII, partindo da actual realidade, acreditando na força incentivadora da utopia, como a concebera Thomas More, há cinco séculos. Antevê uma Angola altamente desenvolvida técnica e cientificamente, a par dos países mais desenvolvidos do mundo, com uma inovadora indústria quântica; comboios, carros e até seres humanos que se mantêm levitando no espaço por acção de supercondutores magnéticos; navios de levitação magnética; comunicação por telepatia. Segundo o prefaciador, vale a pena, pois, lê- la até ao fim, seguindo a narrativa por imaginárias “autoestradas magnéticas”.