MÉDICO PRESO PELA POLÍCIA SEM MÁSCARA MORRE NA ESQUADRA
Oactivista Patrice Quental denunciou, no 04.09 a morte do médico angolano, nas imundas celas de uma Esquadra da Polícia de Luanda, por circular, sozinho e sem máscara, na sua viatura, em situação condenável pelo facto de um Decreto Presidencial defender a obrigatoriedade do uso da máscara, devido à COVID-19. Numa desculpa esfarrapada o Interior diz que “minutos depois, apresentou sinais de fadiga e começou a desfalecer, tendo tido uma queda aparatosa, o que provocou ferimentos ligeiros na região da cabeça”. Em pleno século XXI as esquadras não têm um TPA (máquina para pagamento electrónico), que facilitaria, pagar a multa de até 10 mil kwanzas, pois o médico estava identificado e localizável, poderia ser libertado, pagando o ilícito... O país perde um quadro superior de uma ciência basilar para o desenvolvimento do país. Quanto a autópsia não é credível até porque não temos uma agência independente que tem capacidade intelectual para contrariar ou confirmar os resultados da autópsia efectuada. Uma VERGONHA NACIONAL”. Mais contundente, o jornalista João Pinto não se conteve, ante mais esta bárbara acção: “Quando comento sobre a actuação da Polícia Nacional sofro pressões como sendo anti - patriota. Sou conhecido de muitos dos que lá estão. Agora a morte prematura do médico vão dizer que a culpa é do morto? O país precisa de novas catanas. É demais”, concluiu indignado.