BRANQUEAR OS HORRENDOS CRIMES DE AGOSTINHO NETO
Para continuar a branquear a imagem do assassino e genocida Agostinho Neto, o MPLA continua a utilizar as suas sucursais portuguesas. A FLUP – Faculdade de Letras da Universidade do Porto é um exemplo paradigmático. Maria Eugénia Neto, presidente da Fundação António Agostinho Neto ( FAAN), assinou no dia 10 de Setembro de 2019, com a FLUP – Faculdade de Letras da Universidade do Porto ( Portugal), um protocolo que cria a Cátedra Agostinho Neto nesta instituição de ensino superior. Assim a FLUP deu mais um passo no branqueamento da imagem daquele que foi o genocida responsável pelos massacres de milhares de angolanos no 27 de Maio de 1977. Só fica a faltar… Adolf Hitler. O acto representou uma homenagem da Universidade do Porto ao 40 º aniversário da morte do poeta medíocre ( segundo José Eduardo Agualusa) e do maior sanguinário da história da Angola independente, e contou com a participação do embaixador de Angola em Portugal, Carlos Alberto Fonseca, que caucionou o acordo rubricado entre a viúva do primeiro Presidente angolano e a directora da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Fernanda Ribeiro. Maria Eugénia Neto salientou, na ocasião, “as renovadas perspectivas e investigações sobre Agostinho Neto, enquanto poeta, homem de cultura e político”, destacando que o Prémio Camões tem um significado de grande
alcance para o conjunto de países que tornou sua a língua de Camões. Eugénia Neto confirmou que a FAAN, no âmbito do pré- centenário de Agostinho Neto, assinou o protocolo de cooperação com a Faculdade de Letras da Universidade do Porto ( FLUP), para a criação da Cátedra Agostinho Neto com o intuito de promover o estudo de Agostinho Neto, das línguas, da literatura e da cultura angolanas, através do estabelecimento de um programa próprio
de investigação e ensino na área dos Estudos Africanos.
Para além do simbolismo da efeméride de lavagem da imagem do herói do MPLA, a criação da Cátedra marcou o encerramento do colóquio “Agostinho Neto e os Prémios Camões Africanos”, que teve o seu início a 9 de Setembro de 2019 e em que participaram especialistas culturais, voluntariamente ignorantes quanto aos crimes cometidos pelo homenageado, de Angola, Portugal, Brasil, Cabo
Verde e da China e que abordaram aspectos ligados ao tema do evento. O reitor da Universidade do Porto, João Veloso, considerou o acto um feito internacional, tendo saudado muito entusiasticamente a assinatura do protocolo que homenageia a mais tenebrosa figura da História e da cultura angolana que, pelo seu papel de poeta e homem de cultura, todos procuram dizer que é um dos maiores escritores da língua portuguesa. E será com certeza se, de facto, se considerar que escreveu com o sangue de milhares e milhares de angolanos. Por seu turno, o embaixador Carlos Alberto Fonseca agradeceu a homenagem ao Patrono da Poesia ( sanguinária e criminosa) Angolana, que conduziu o país à independência e foi o primeiro Presidente de Angola, para além do ter sido o maior genocida da nossa história pósindependência.
Para além de cidadãos do MPLA residentes ou a estudar em Portugal ( quase todos ignorantes ou cobardes), participaram neste evento a vice- presidente da FAAN, Irene Neto, e seus acompanhantes, membros do corpo docente e discente da FLUP ( igualmente ignorantes e cobardes quanto à verdade dos factos), convidados e os escritores António Quino, José Luís Mendonça, Luís Kandjimbo, Cristóvão Neto e David Kapelenguela, que viajaram de Luanda expressamente para o efeito.