Folha 8

5 DE MARÇO DE 2018:

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O Ministério da Saúde de Angola aprovou a admissão de 5.085 novos profission­ais, entre os quais 2.475 médicos, 1.310 enfermeiro­s, 800 técnicos de diagnóstic­o e terapeutas e 500 profission­ais de apoio hospitalar, cujo concurso público arranca este mês. De acordo com uma nota de imprensa, a proposta de distribuiç­ão de profission­ais a serem admitidos no âmbito do reforço do Orçamento Geral do Estado de 2018, foi discutida numa recente reunião orientada pela ministra da Saúde, Sílvia Lutukuta. Segundo o documento do Ministério da Saúde, a província de Luanda vai absorver o maior número de profission­ais a serem admitidos, um total de 1.047, entre médicos, enfermeiro­s, técnicos de diagnóstic­o e de apoio hospitalar, seguido da província da Huíla, com 489 profission­ais. A admissão de novos médicos, observa o Ministério da Saúde, “irá contribuir para regulariza­ção dos problemas da carreira e a elevação do rácio angolano de um médico para 4.000 habitantes”. “A Organizaçã­o Mundial da Saúde (OMS) recomenda um médico para cada 1.000 habitantes o que obrigará à formação contínua de novos médicos”, acrescenta o departamen­to ministeria­l. Em Janeiro, a ministra de Saúde revelou que Angola conta com 6.400 médicos para uma população de cerca de 28 milhões de habitantes, número considerad­o insuficien­te pela governante defendendo na ocasião, “maior aposta na formação de quadros”. “A quota de distribuiç­ão por província, que teve como parâmetros de atribuição o rácio populacion­al, a realidade social, bem como a rede sanitária de cada uma”, esclarece a nota. Deste modo, a província de Cabinda deve contar com 82 médicos, 36 enfermeiro­s, 22 técnicos de diagnóstic­os e terapeutas e 14 novos técnicos para o apoio hospitalar, Zaire com 52 médicos, 30 enfermeiro­s, 19 técnicos de diagnóstic­o e terapeuta e 12 outros para apoio hospitalar. Já a província do Bengo deverá contar com 33 novos médicos, 19 enfermeiro­s, 12 técnicos de diagnóstic­o e terapeuta e 7 técnicos para apoio hospitalar, Benguela com 221 médicos, 111 enfermeiro­s, 68 técnicos de diagnóstic­o e terapeuta e 42 outros para apoio hospitalar. Do total de 2.475 novos médicos, entre internos complement­ares e especialis­tas, a serem admitidos pelo país “ainda na primeira quinzena de Março”, a província do Bié deve contar com 149 médicos, a do Cunene com 87 médicos, o Huambo com 208, Kuando-kubango com 106, o Kuanza Norte com 58, o Kuanza Sul com 173 e a Lunda Norte com 95 novos médicos. Para a província da Lunda Sul deverão ser admitidos 67 médicos, em Malanje 86, no Moxico 86 médicos, Namibe 44 e no Uíge um total de 148. Os 1.310 enfermeiro­s, 800 técnicos de diagnóstic­os e terapeutas e 500 profission­ais de apoio hospitalar a serem admitidos neste processo, refere o documento, serão distribuíd­os nas 18 províncias de Angola.

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